quinta-feira, 19 de maio de 2016

John Neschling comanda Sinfônica Municipal de São Paulo no Sesc

         A 22ª edição do Projeto Tocando Santos, que este ano homenageia os 30 anos da Pinacoteca Benedicto Calixto, tem o terceiro concerto da temporada realizado neste domingo (22), a partir das 18h, no Teatro do Sesc-Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida), com performance da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, que tem a regência do maestro John Neschling, à frente do trabalho desde 2013. Ingressos custam de R$ 5,00 a R$ 17,00.

         Até o começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal de São Paulo traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera.

         Somente a partir da década de 1920 uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje.

         Estiveram à frente do gruopo os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

O maestro
         Diretor Artístico do Theatro Municipal de São Paulo desde 2013, o carioca John Neschling voltou ao Brasil após alguns anos se dedicando à carreira na Europa, e depois de ter, durante 12 anos, reestruturado a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), transformando-a em um ícone da música sinfônica na América Latina.

         Durante a longa carreira de regente lírico, dirigiu, musical e artisticamente, os Teatros de São Carlos (Lisboa), St. Gallen (Suíça), Bordeaux (França) e Massimo de Palermo (Itália). Foi residente da Ópera de Viena (Áustria) e se apresentou em muitas das maiores casas de ópera da Europa e dos EUA, em mais de 70 produções diferentes. Dirigiu ainda, nos anos de 1990, os teatros municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

         Como regente sinfônico, tem uma longa experiência frente a grandes orquestras dos continentes americano, europeu e asiático. Suas gravações têm sido frequentemente premiadas e o registro de Neschling para a ‘Sinfonia N. 1 de Beethoven’ foi escolhido pela revista inglesa Gramophone como um dos melhores da história.

         No momento, o maestro grava pela produtora sueca BIS toda a obra sinfônica de Ottorino Respighi, com a Orquestra Filarmônica Real de Liège. O terceiro volume da integral está em fase de lançamento e o quarto em processo de gravação.

Outras datas do Tocando Santos
         Outras apresentações previstas para este ano, sempre no Sesc, são Orquestra Jovem Tom Jobim, sob a batuta de Roberto Sion (12 de junho); e Banda Sinfônica do Estado, com comando de Marcos Sadao Shirakawa, em 3 de julho.

         A Orquestra Sinfônica Municipal de Santos marca presença, com o maestro Luís Gustavo Petri à frente, no dia 7 de agosto. A sequência de apresentações traz a Orquestra Sinfônica Heliópolis, com regência de Isaac Karabchevsky (25 de setembro); Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob a batuta de Mônica Giardini (9 de outubro); e Orquestra Jazz Sinfônica do Estado, com o regente João Maurício Galindo (20 de novembro).

         Em dezembro, a agenda traz a Orquestra Sinfônica da Unicamp e Coro Contemporâneo de Campinas, com regência de Cinthia Alireti e Ângelo Fernandes (4 de dezembro), e o tradicional encerramento da temporada com o concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) na Praia do Gonzaga, ao lado do Canal 3.


         O Tocando Santos tem apoio da Associação dos Artistas e parcerias com a Prefeitura Municipal de Santos e Sistema A Tribuna de Comunicação. A realização é do Sesc-SP, Agem e Governo do Estado de São Paulo. Confira a programação no site sescsp.org/santos ou no site agem.sp.gov.br.

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